Feira das Cebolas resiste à pandemia e dinamiza economia
Os montes de cebola dispostos no recinto foram minguando durante a manhã do dia de feira. Cada produtor trouxe centenas de cabos de cebola. Às três da tarde do dia 25 de setembro a cebola esgotou, as pessoas aderiram à feira e os comerciantes ficaram satisfeitos.
Na via pública, as pessoas utilizaram máscara e houve gel desinfetante junto às entradas dos quatro recintos de comércio, designadamente a feira das cebolas na praça Camilo Castelo Branco, a mostra de produtos locais na praça Luís de Camões, a feira regular na praça João Paulo II e os produtos frescos no mercado municipal.
A atividade socioeconómica foi bastante produtiva e além do escoamento de milhares de quilos de cebola, houve venda de batatas, pimentos, tomates, malaguetas, cogumelos, compotas e muitos outros produtos. As unidades de restauração tiveram à disposição o caldo de cebola e outras iguarias associadas a este produto (iscas de cebolada, bacalhau frito com cebola, e outras).
O presidente da Câmara Municipal, Alberto Machado assumiu a importância da feira para a economia local e a colaboração com a Autoridade de Saúde para a respetiva realização.
Tem 700 anos o mais antigo documento que refere a feira aguiarense (documentos mostram que em 1319 esta feira foi proibida por D. Fernando, por prejudicar a feira de Vila Real; a restituição da feira é rubricada em setembro de 1417, por D. João I).