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Câmara desagradada com falta de solução para os abatimentos em Jales

Dando conhecimento da missiva ao governo através do secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, o presidente do Município de Vila Pouca de Aguiar, Alberto Machado acaba de fazer junto do diretor da Direção Geral de Energia e Geologia, José Pereira, uma derradeira tentativa de solucionar “pela via graciosa” o grave problema dos abatimentos junto às antigas minas de Jales.

Dos abatimentos que se têm feito sentir, o que atualmente constitui mais constrangimentos é o que se verifica na estrada municipal 1121-1 que «constitui a principal acessibilidade» a várias aldeias do concelho.

Alberto Machado considera que a continuidade desta situação é insustentável até porque não podem as populações continuar a suportar o pesado encargo da inércia das entidades competentes para solucionar o problema.

Em abril fez cinco anos desde que o Município informou o Estado do registo de abatimento na zona das antigas minas de ouro e prata. E até agora, denuncia o autarca, nada foi feito.

Alberto Machado tem urgência em reunir com os representantes do Estado de forma a encontrar uma solução para devolver o acesso às pessoas.

A mina de ouro de Jales foi explorada desde o tempo dos romanos (século I). A exploração mais recente remonta ao século passado com a exploração do sistema filoniano da Gralheira (1929) e o filão de Campo (1933). A atividade mineira desenvolveu-se ao longo de cerca de cinco quilómetros e atingiu os 600 metros de profundidade. A exploração mineira do estado português terminou em 1992, tendo sido a última exploração de ouro em Portugal.