Capital do Granito em vias de receber seis famílias
Há falta de mão-de-obra em vários setores de atividade, na área florestal, na construção civil e ainda mais na indústria do granito.
«Ainda agora, o Instituto de Emprego e Formação Profissional indicou 35 pessoas para trabalhar e nenhuma quis ficar» refere Mauro Gonçalves, da Associação dos Industriais do Granito. Os motivos que alegam são vários, desde o clima, a localização de pedreiras, o salário. Este responsável refere que um trabalhador normal recebe acima do salário mínimo, mais incentivos de produtividade.
Acresce que a reforma dos trabalhadores no setor foi antecipada para os 55 anos levando a “Capital do Granito” a precisar ainda mais de mão-de-obra (a idade média nas pedreiras é de 50 anos), pelo que Vila Pouca de Aguiar vai integrar um programa de integração de imigrantes no mercado de trabalho, estando já identificadas seis famílias de diferentes nacionalidades.
A 24 de julho, a Secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, a Secretária de Estado das Migrações, Cláudia Pereira, e o representante do Alto Comissariado para as Migrações, José Reis, foram recebidos pelo presidente da Câmara, Alberto Machado tendo realizado uma visita de campo e uma reunião de trabalho com o intuito de integrar pessoas na comunidade, a nível de trabalho, mas também na educação ou cultura.