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Vila Pouca de Aguiar: Trilhos Homologados

caminhadas

A caminhada Sempre Mulher em colaboração com a Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro de Mama realizou-se, a 16 de abril, num percurso que integra dois trilhos recentemente homologados, Veronica Micrantha e Aves de Rapina. A iniciativa do Município tem a parceria das Freguesias de Soutelo de Aguiar e Telões, e os percursos executados por Portugal NTN. Após o aquecimento protagonizado pela Academia de Danças, dezenas de pessoas fizeram-se ao caminho com olhos postos lá no alto, o Castelo de Aguiar.

Vila Pouca de Aguiar: Trilhos Homologados + informação: Loja Interativa de Turismo, Tel.: 259 439 000 | turismo@cm-vpaguiar.pt

A Pequena Rota “Trilho Interpretativo da Veronica micrantha” tem o seu início e fim junto à Igreja Paroquial de Soutelo de Aguiar. Dirigindo-se para sul, em direção à povoação de Castelo, o percurso atravessa um mosaico cultural composto por soutos, carvalhais e lameiros de montanha. No sopé do monte do Castelo poderá seguir uma curta derivação, comum ao Trilho Interpretativo das Aves de Rapina, e visitar o Castelo de Aguiar de Pena, monumento classificado como de interesse nacional, que se ergue imponente, num cenário de elevada beleza. Continuando o percurso em direção à povoação de Fontes, segue-se por uma chã de prados verdejantes, pontuados por alguns bosques de carvalhos e castanheiros seculares. A partir de Fontes, o percurso regressa ao ponto inicial da Pequena Rota, em Soutelo de Aguiar. Para além da visitação do rico património histórico, etnográfico e arqueológico das Terras de Aguiar, o trilho insere-se em plena Rede Natura 2000, no Sítio de Importância Comunitária do Alvão/Marão, onde se encontra uma das mais importantes e melhor conservadas – uma espécie endémica da Veronica micrantha populações da espécie flora do noroeste da Península Ibérica, surgindo em espaços agroflorestais e nas orlas e clareiras de florestas naturais.

A Pequena Rota “Trilho Interpretativo das Aves de Rapina” tem o seu início e fim no adro da Igreja Paroquial de Telões. O percurso segue para o afloramento rochoso que sustenta as ruínas do Castelo de Aguiar de, Veronica micrantha Pena, onde se cruza com o Trilho Interpretativo da podendo-se visitar o monumento tomando-se uma pequena derivação, ou seguir para a aldeia de Pontido. Deixando para trás o casario de Pontido, e passando pelo lugar de Redondo, o percurso regressa a Telões para o ponto de partida do trilho. Inserido em plena Rede Natura 2000 (SIC Alvão/Marão), é um trilho emblemático pela quantidade de aves de rapina que se podem observar nos céus – um excelente indicador biológico do bom estado de conservação do ecossistema regional. Ao longo do trilho encontram-se vários painéis interpretativos sobre a fauna e flora da região, e, na proximidade do Castelo de Aguiar de Pena, um observatório das aves de rapina. Para além dos espaços naturais da serra do Alvão, o trilho permite, ainda a visitação e interpretação do património histórico, etnográfico e arqueológico das Terras de Aguiar, de que se destaca o Castelo de Aguiar de Pena, uma fortificação roqueira cuja origem remonta ao séc. IX, que domina o vale do rio Corgo.

A Pequena Rota “Trilho Terras de Ouro” tem o seu início e fim junto ao painel informativo localizado em frente ao Centro Social Comunitário do Planalto de Jales, em Alfarela de Jales. Atravessando as ruas da aldeia, nota-se, desde logo, nas fachadas monumentais de alguns dos seus edifícios, a importância histórica de Alfarela de Jales. Saindo de Alfarela, o percurso segue em direção à aldeia de Moreira de Jales, passando pela Capela de São Luís de França e, continuando, dirige-se para as aldeias de Reboredo e de Cidadelha de Jales, onde passa pela Capela dos Milagres. No regresso para Alfarela de Jales, duas derivações permitem visitar o povoado fortificado do Castro de Cidadelha, à saída de Cidadelha de Jales, e a Capela de Santa Bárbara, à chegada a Alfarela de Jales, onde o trilho passa pelo Pelourinho de Jales, um pelourinho manuelino datado do século XVI, e pela Igreja do Divino Espírito Santo. A religiosidade das Terras de Jales manifesta-se, ainda, na presença de vários cruzeiros e na celebração de festividades em honra de diversas invocações religiosas, entre as quais Santa Bárbara, padroeira dos mineiros.