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Notícias

Feira das Cebolas afirma-se como a festa do mundo rural

A Feira das Cebolas atraiu muita gente à sede de concelho, em especial no dia da feira, 25 de setembro. Cerca de trinta toneladas de cebolas foram vendidas entre os dias 24 e 25 de setembro na mais importante feira de Vila Pouca de Aguiar.

Sessenta produtores, locais e da região foram escoando cebolas e outros produtos do campo, desde hortícolas a frutícolas. Residentes e migrantes encontraram-se na feira e à mesa das tasquinhas ou de restaurantes onde houve muitos pratos associados à feira: caldo de cebola, punheta de bacalhau, bacalhau de cebolada, pataniscas, pão de cebola,…

O presidente da Câmara Municipal, Alberto Machado e mais membros do executivo municipal agraciaram concorrentes dos diferentes concursos; os vencedores da maior cebola foram José Gonçalves, Alfredo Santos e Eliseu Rego com exemplares de 1737g, 1638g e 1618g, respetivamente. No malhão, os melhores foram André Ribeiro (5,68m), José Domingues (5,29m) e Aniceto Oliveira (5,59m). Na corrida de cavalos, Ricardo Salgueiro a correr com Rodaco, Joaquim Santos com Anjo e Carlos Africano com Íris foram os melhores de entre mais de três dezenas de conjuntos.

No Concurso Pecuário, Francisco Borges venceu em novilhas sem desfecho, João Daniel em novilhas com 1º desfecho, Joaquim Carvalho em vacas isoladas, João Sousa em junta de vacas, Joaquim Teixeira em novilhos sem desfecho, Daniel Gaspar em touros com 1º desfecho, Carlos Meireles em touros reprodutores, Filipe Mestre em junta de bois. O concurso de gado maronês promove a raça autóctone.

Na animação, é de realçar as desfolhadas para miúdos e graúdos, o teatro de rua pela Filandorra, as concertinas e alunos do Maike Calvão, e Canário e os Amigos. A Feira das Cebolas é a festa do mundo rural sendo conhecida em todo o país.

Semana do Clima: Combater “já” as alterações climáticas!

Mariana Pinto tem 17 anos. Um ano após o seu nascimento, a área ardida no concelho foi de 891 hectares e em 2005 foi de mais de dez mil hectares! Com os incêndios, há vítimas mortais e, acrescenta António Gonçalves da Universidade do Minho, quatro consequências nefastas diretas: árvores, solo, água e paisagem.

A jovem aguiarense é a primeira a assumir que já não temos tempo até porque complementa o jovem Alex Vilanova os problemas ambientais são evidentes. A posição é de agir, apontam os jovens da Associação de Estudantes do Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar que têm agendada uma ação de greve climática no próximo dia 27 de setembro.

Alberto Machado concorda que mais do que palavras é importante a ação. O presidente do Município assume a aposta na preservação do território cujo retorno será uma região sustentável.

Dezenas de estudantes participaram na manhã de 20 de setembro no seminário “Alterações climáticas e preservação ambiental – passado, presente, que futuro?”, seguido de uma visita ao vale de Aguiar para registar o início da Semana pelo Clima junto a um monumento localizado na rotunda do Ferreirinho, freguesia de Telões.

Pimenta Machado, da Agência Portuguesa do Ambiente, foi peremptório, as alterações climáticas combatem-se alterando comportamentos, e aponta o caminho da eficiência na utilização da água, energia por fontes renováveis, mobilidade e floresta sustentável. Estes desafios exigem escolhas individuais!

Durante a manhã, vimos imagens inflamáveis e cenários de biodiversidade existente que importa manter como o equilíbrio dos ecossistemas, exemplificado pelo lobo-ibérico, toupeira-de-água e borboleta-azul. Pedro Moreira e Luiz Cesca, Biólogos da Iberdrola, mostraram essas espécies de ecossistemas locais, e André Fonseca da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro aprofundou as alterações climáticas em concelhos do Interior de Portugal.

Agentes do Alto Tâmega promovem setor florestal

70% do concelho é área florestal pelo que a sustentabilidade do território passa pela sustentabilidade económica do espaço florestal no nosso concelho.

É com este pensamento que o presidente do Município, Alberto Machado abriu uma sessão em que os presentes trabalham, direta ou indiretamente, no setor da floresta.

Ações de capacitação dos agentes locais do Alto Tâmega, no âmbito do projeto “Troco2” é a temática da sessão de sensibilização (19 de setembro, Vila Pouca de Aguiar) focada na otimização da gestão florestal e sumidouros de carbono.

Carla Varandas da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega apresentou o projeto e divulgou as ações que ainda vão decorrer nesta região entre os meses de setembro e outubro.

De seguida, Iván Méndez dá a conhecer a ferramenta ex ante para o cálculo de sumidouro de carbono em espaços florestais transfronteiriços da Galiza-Norte de Portugal e Fernando Pérez aprofunda a gestão de áreas florestais agrupadas na ótica da sua rentabilização económica.

Dar a primazia à árvore que absorve o carbono e liberta o oxigênio na atmosfera. As áreas florestais funcionam como sumidouros de carbono e o setor dos transportes também contribui para a gestão da pegada de carbono.