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Visitas às obras das barragens: Movimentos de terra, água e pedra para criar energia dinamizam empresas e comércios

Nos montes do Alvão, entre o planalto por onde corre o rio Torno e as encostas que desenham os vales que conduzem o rio Tâmega, nada será como dantes: lugares bucólicos ‘convivem’ agora com locais urbanos onde se veem largas dezenas de pessoas a trabalhar em sítios tão diferentes como no interior de estaleiros, na pedreira, dentro de túneis ou nas margens do rio.

 O Município e a Iberdrola impulsionaram uma visita de campo ao Sistema Eletroprodutor do Tâmega, a 11 de junho, a cerca de duas dezenas de pessoas que integram órgãos autárquicos municipais, que ficaram a par dos trabalhos decorrentes das barragens na região. O presidente da Câmara, Alberto Machado e demais executivo, o presidente da Assembleia Municipal, Álvaro de Sousa e demais deputados municipais, foram recebidos pelo responsável da Iberdrola da área de licenciamento do Sistema Eletroprodutor do Tâmega, José Maria Otero.

 Traçado o plano de visita, a responsável da empresa pelas áreas do ambiente e socioeconomia local, Sara Hoya, instruiu especialistas em diferentes áreas para esclarecer a comitiva que encetou a visita pela pedreira de Gouvães. Aqui, verificou-se a produção de diferentes agregados de granito destinados às obras das barragens na região. A montante do rio Torno, haverá um extenso espelho de água amovível para, a jusante do rio, se iniciar o percurso de gerar energia que, através de um circuito hidráulico subterrâneo, convergirá na caverna central do aproveitamento hidroelétrico, já localizada no concelho vizinho de Ribeira de Pena.

 À tarde, a comitiva deslocou-se a Parada de Monteiros e desceu até à margem do rio Tâmega onde verificou as obras que estão a ser desenvolvidas com túnel de desvio, pontão contíguo e demais trabalhos que irão sustentar a plataforma de superfície do empreendimento que culminará com um enorme paredão de mais de cem metros de altura que ligará as margens do Tâmega e os concelhos envolventes com uma nova via rodoviária.

 A terminar a jornada numa cota de altitude a cerca de 125 metros, foi já com os olhos no ponto alto do monte do Minhéu (localizado a 1.200 metros), que se encetou a subida pela encosta do Alvão e de regresso ao ponto de encontro inicial com o registo de um grande incremento regional.